POLÍCIA CIVIL – Nota de Repúdio
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Alagoas – SINDEPOL e a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Alagoas – ADEPOL vêm a público apresentar NOTA DE REPÚDIO às reiteradas trapalhadas do Delegado Geral Paulo Cerqueira contra a instituição Polícia Civil e contra os seus quadros de servidores.
A atitude do Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas de promover grande mudança em funções de confiança na cúpula da instituição, sem prévio aviso aos próprios diretores envolvidos, revela o tamanho do arbítrio do gestor máximo do órgão, que cada dia mais se torna um dirigente desprovido de qualquer legitimidade entre delegados, agentes e escrivães.
A mudança proposta por Paulo Cerqueira atingiu de surpresa importantes unidades a nível de gerência da Polícia Civil, a exemplo da DEIC e da GPJ1, que são responsáveis pelas principais delegacias do Estado. O ato desta vez repercutiu dentro do próprio estafe que se acreditava da confiança do Delegado Geral, porém foram por ele traídos.
Os competentes delegados atingidos pela “canetada” são profissionais reconhecidos da segurança pública do Estado de Alagoas, estão a serviço da população alagoana e lutam diariamente em favor do completo trabalho da Polícia Judiciária, do melhor atendimento ao público e, principalmente, buscam satisfazer aos anseios de Justiça do povo, sempre dentro de princípios e regras insculpidos na lei e na Constituição.
Lamentavelmente, a Delegacia Geral de Polícia Civil parece insistir em caminhar na contramão da eficácia do serviço público, da urbanidade e ÉTICA no trato com seus servidores, cedendo quase sempre a anseios alheios aos interesses da categoria e, em última instância, da sociedade alagoana em si. Frise-se que esse expediente de remoções extemporâneas, desprovidas de cortesia profissional e qualquer aviso prévio, infelizmente, é a marca da atual gestão, que trata o servidor policial como um objeto descartável.
Entendemos que o Governo do Estado, na pessoa do Delegado Geral de Polícia Civil, possui discricionariedade na escolha de quem deve permanecer na titularidade dos cargos de gestão da instituição. Todavia, as entidades de classe que ora apresentam esta Nota – e certamente toda a sociedade – interessa perguntar: por que a destituição de servidores que diariamente demonstram a sua imensa capacidade de estar à frente das unidades que comandam? Por que desprestigiar um corpo de Delegados dos mais proeminentes, capazes, comprometidos e eficazes do Estado? Por que retirar a gestão das mãos de líderes respeitados e admirados pelos seus pares e por seus subordinados, deixando-lhes saber da
exoneração pelo Diário Oficial? Por que não comunicar previamente os interessados demonstrando o mínimo de respeito?
Não há como evitar questionamentos sobre a presença de pressões políticas externas e internas. Já não bastasse a crescente perda de efetivo da Polícia Civil, que aguarda concurso público para recompor seus quadros, ainda temos que lidar com a falta de ÉTICA e respeito dentro própria classe, da qual o Ex. Sr. Delegado Geral há muito esqueceu pertencer!
Registre-se, por cautela, que a presente nota não tem o viés de questionar a capacidade dos novos Delegados que ora assumem as funções de confiança. Os Delegados de Polícia escolhidos para dar continuidade à missão possuem conduta ilibada e a competência em diversos trabalhos realizados nos últimos anos pela instituição, de maneira que os órgãos classistas confiam e rogam que façam uma gestão eficiente.
Por fim, deixamos claro nosso REPÚDIO contra os repetidos abusos do Delegado Geral da Polícia Civil, Dr. Paulo Cerqueira, no que se refere ao trato com os colegas Delegados de Polícia Civil do Estado de Alagoas, e demais servidores, porquanto suas últimas ações têm se mostrado voltadas a interesses particulares de poder.
DIRETORIA SINDEPOL/AL E ADEPOL/AL