Relator do Orçamento de 2025 discorda de aumentos de tributos propostos pelo governo para atingir meta de déficit zero.
Coronel defende a possibilidade de atingir o déficit zero, porém sem prejudicar os empresários, que são os responsáveis pela geração de empregos e impostos. Para ele, o governo deve focar em cortar gastos em vez de aumentar a carga tributária. Essa visão contrasta com a proposta inicial do governo, que previa aumentos de impostos para compensar as perdas decorrentes da desoneração da folha de salários em determinados setores, causando um impacto negativo estimado em R$ 35 bilhões ao longo do ano.
Por outro lado, o deputado Merlong Solano (PT-PI) observou que o Orçamento de 2025 herda desafios do governo anterior, como a suspensão de pagamentos de precatórios e reduções de ICMS responsáveis por impactar as finanças estaduais. Ele reconhece os esforços do governo em buscar um déficit zero, mas destaca a importância de estabelecer margens de variação, destacando a possibilidade de um déficit de até R$ 30 bilhões ou um superávit de igual valor.
Como membro da Comissão Mista de Orçamento, Merlong apoia o combate à sonegação fiscal e a busca por medidas que compensem a renúncia de impostos. Ele critica parlamentares que defendem o equilíbrio fiscal, mas votam a favor de renúncias fiscais sem garantir novas fontes de receita. Além disso, o deputado aponta a necessidade de rever emendas de comissões permanentes para permitir investimentos em obras estruturantes, destacando a importância de maximizar o espaço para esses projetos no Orçamento de 2025.