Simulação encaminha caso Katharina para suicídio após hipótese de homicídio ser praticamente descartada pela Polícia Civil.
A simulação foi conduzida em colaboração com peritos da Polícia Científica, membros do Ministério Público e advogados das partes envolvidas. O objetivo era testar as versões apresentadas pelos pais da criança sobre a maneira como ela teria falecido.
De acordo com o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, a simulação permitiu confirmar que a menina poderia ter amarrado a corda e se enforcado nas condições relatadas, o que descarta a hipótese de homicídio.
O laudo do exame cadavérico já havia apontado que a causa da morte de Katharina foi asfixia por enforcamento, levando a uma investigação inicial de suicídio. No entanto, as autoridades buscaram entender como a criança conseguiu amarrar a corda no teto do estábulo, o que motivou a realização da reprodução simulada.
O resultado final do laudo pericial está previsto para ser emitido em breve pela Polícia Científica. Até o momento, as evidências indicam que a hipótese de homicídio está praticamente descartada, com o suicídio sendo considerado como a causa da morte.
A Polícia Civil continua acompanhando de perto o desdobramento do caso, buscando esclarecer todas as dúvidas que ainda pairam sobre a tragédia. Com a realização da simulação e a análise dos laudos periciais, espera-se que em breve se tenha um desfecho conclusivo para o caso.