Alagoano acusado de fraudes bancárias é preso após matar policial no Maranhão em operação policial do DRACO.

Na última terça-feira (3), um crime chocou o estado do Maranhão. Um policial civil identificado como Marcelo Soares, de 42 anos, foi morto durante uma operação policial em que o alvo era um empresário alagoano suspeito de fraudes bancárias e homicídio. O acusado, identificado como Bruno Arcanjo, de 33 anos, foi preso após o crime.

De acordo com as informações divulgadas, os policiais estavam cumprindo um mandado de prisão na residência de Bruno Arcanjo, acompanhados de outros dois suspeitos, um primo do empresário, natural de Pernambuco, e um piauiense. O piauiense foi preso em Teresina no mesmo dia, enquanto o primo conseguiu fugir.

Além do homicídio, Bruno Arcanjo também é acusado de praticar estelionato. O suspeito, que era empresário no ramo da hortifrutigranjeiro, possuía certificado como Colecionador de Arma de Fogo, Tiro Desportivo e Caça, e portava uma pistola 9mm registrada desde 2022, que foi apreendida pela polícia após o crime.

Segundo as investigações, os suspeitos faziam parte de um esquema criminoso envolvendo funcionários do Detran, que consistia na emissão de licenciamento de veículos fictícios para realizar financiamentos bancários e obter dinheiro de forma ilícita. Os bancos identificaram as fraudes, que resultaram em prejuízos milionários para as instituições financeiras.

A operação policial ocorreu na cidade de Santa Luzia do Paruá, no Norte do Maranhão, onde Bruno Arcanjo tentou resistir à prisão, efetuando disparos contra os agentes. Infelizmente, o policial Marcelo Soares foi atingido por um tiro e não resistiu, mesmo sendo socorrido.

O caso repercutiu no estado e levantou discussões sobre a segurança pública e a atuação dos órgãos de fiscalização. As autoridades seguem investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e responsabilidades dos envolvidos neste trágico episódio.

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