Alagoano acusado de fraudes bancárias é preso após matar policial no Maranhão em operação policial do DRACO.
De acordo com as informações divulgadas, os policiais estavam cumprindo um mandado de prisão na residência de Bruno Arcanjo, acompanhados de outros dois suspeitos, um primo do empresário, natural de Pernambuco, e um piauiense. O piauiense foi preso em Teresina no mesmo dia, enquanto o primo conseguiu fugir.
Além do homicídio, Bruno Arcanjo também é acusado de praticar estelionato. O suspeito, que era empresário no ramo da hortifrutigranjeiro, possuía certificado como Colecionador de Arma de Fogo, Tiro Desportivo e Caça, e portava uma pistola 9mm registrada desde 2022, que foi apreendida pela polícia após o crime.
Segundo as investigações, os suspeitos faziam parte de um esquema criminoso envolvendo funcionários do Detran, que consistia na emissão de licenciamento de veículos fictícios para realizar financiamentos bancários e obter dinheiro de forma ilícita. Os bancos identificaram as fraudes, que resultaram em prejuízos milionários para as instituições financeiras.
A operação policial ocorreu na cidade de Santa Luzia do Paruá, no Norte do Maranhão, onde Bruno Arcanjo tentou resistir à prisão, efetuando disparos contra os agentes. Infelizmente, o policial Marcelo Soares foi atingido por um tiro e não resistiu, mesmo sendo socorrido.
O caso repercutiu no estado e levantou discussões sobre a segurança pública e a atuação dos órgãos de fiscalização. As autoridades seguem investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e responsabilidades dos envolvidos neste trágico episódio.