ECONOMIA – Ministro de Minas e Energia pede plano de contingência para garantir segurança energética até 2026 diante da crise hídrica.

O Brasil vem enfrentando desafios em relação à segurança energética devido a uma grave seca que tem afetado diversas regiões do país. Diante desse cenário preocupante, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, realizou, nesta terça-feira (3), um pedido ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a elaboração de um plano de contingência capaz de garantir o abastecimento de energia até o ano de 2026.

Durante um encontro preparatório da 295ª reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), Silveira destacou a necessidade de acionar as termelétricas, devido às condições climáticas adversas que vêm sendo observadas nos últimos meses. O ministro enfatizou a importância da segurança energética para o país e ressaltou que o governo está tomando medidas urgentes para lidar com a situação.

Os meses de junho, julho e agosto deste ano tiveram o menor volume de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste em décadas, o que resultou em reservatórios com níveis críticos e na expectativa de acionamento de 70% a 80% das termelétricas para garantir o fornecimento de energia. Esse quadro evidencia a gravidade da situação e a necessidade de ações imediatas para garantir a segurança energética do país.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, criado pela lei 10.848 de 2024, tem como principal objetivo acompanhar e avaliar, de forma constante, a continuidade e a segurança do suprimento de energia em todo o território nacional. Com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do ONS, o comitê desempenha um papel fundamental na gestão e no monitoramento do setor elétrico brasileiro.

Diante desse contexto desafiador, é essencial que o governo e os órgãos competentes trabalhem de forma coordenada e eficaz para garantir a segurança energética do país e reduzir os impactos da crise hídrica que vem sendo enfrentada. Medidas preventivas e estratégias de contingência são fundamentais para assegurar um fornecimento contínuo e seguro de energia para a população e para o desenvolvimento econômico do Brasil.

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