Incêndio criminoso na Floresta Nacional de Brasília preocupa autoridades e mobiliza equipes de combate às chamas.

Nesta terça-feira (3/9), a Floresta Nacional de Brasília foi atingida por um incêndio de grandes proporções, trazendo preocupação para a região. Segundo informações divulgadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o incêndio que consome a Flona de Brasília tem indícios de ser criminoso. O chefe da Flona, Fábio dos Santos Miranda, relatou que um chacareiro da região informou às equipes sobre a presença de três pessoas na área onde tiveram início os focos de calor.

“As pessoas se assustaram e deixaram a área quando começamos a perceber a sequência de focos de calor na Floresta Nacional. Nossa suspeita principal é de que o incêndio foi criminoso, propositadamente para colocar fogo na Flona”, afirmou Fábio dos Santos. O incêndio gerou uma grande cortina de fumaça, como mostram imagens registradas pela equipe do Metrópoles no local.

Os bombeiros do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF) foram acionados e detectaram pelo menos três focos de incêndio na região. O fogo começou nas proximidades do Incra 7, em Ceilândia, e até as 16h de terça-feira ainda não havia sido controlado completamente. As equipes de combate tiveram que trabalhar durante a noite e a Flona permanece fechada para visitações.

Entretanto, devido às condições inseguras para a guarnição, o combate foi interrompido por volta das 23h. Os bombeiros retomaram as operações no local nesta quarta-feira (4/9). A situação gera preocupação devido à gravidade do incêndio e à possível intenção criminosa por trás do mesmo. A Flona de Brasília deve permanecer fechada enquanto perdurar a situação de risco.

Diante dessa situação alarmante, é fundamental que as autoridades competentes investiguem e esclareçam os fatos, garantindo a preservação da fauna e flora local. O apoio da população na identificação de possíveis suspeitos também é essencial para a resolução desse caso e a prevenção de novos incidentes semelhantes. A comunidade local e órgãos ambientais devem unir esforços para combater esse tipo de crime e proteger nossas áreas naturais.

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