Marina Silva alerta que Amazônia perde umidade e está vulnerável a incêndios naturais: “Mudança climática severa preocupante”
Segundo a ministra, a perda de umidade na Amazônia pode resultar em uma maior fragilidade da floresta, tornando-a mais propensa a incêndios, tanto causados por ação humana quanto por fenômenos naturais, como a incidência de raios. Essa situação é inédita na região, que é conhecida por seu clima tropical úmido e não costuma registrar incêndios naturais.
Marina Silva foi convidada para falar sobre as ações de combate aos incêndios na Amazônia e no Pantanal. Durante a audiência, a ministra ressaltou a gravidade da situação, alertando que o cenário pode se tornar “completamente incontrolável” se medidas não forem tomadas com urgência. Ela também destacou dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontam uma redução no desmatamento na Amazônia Legal em 2023, atingindo a menor marca desde 2018.
A ministra ressaltou a importância da articulação entre o governo federal e os estados da região amazônica e do Pantanal para enfrentar os incêndios. Marina enfatizou que o esforço do governo é fundamental para tentar equilibrar a situação atual, marcada por uma seca histórica no país. Ela citou o impacto combinado do El Niño e La Niña, do desmatamento e da seca como fatores que contribuem para as condições desfavoráveis na região.
Diante do aumento dos incêndios e da perda de umidade na Floresta Amazônica, a ministra do Meio Ambiente enfatizou a necessidade de ações urgentes e eficazes para proteger um dos biomas mais importantes do planeta. A situação atual exige uma resposta imediata e coordenada para evitar danos irreparáveis ao meio ambiente e à biodiversidade da região.