PF investiga crime contra a honra de Lula cometido por integrantes do MBL; candidata a vereadora é alvo da apuração.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) supostamente cometido por seis integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL). Entre os acusados está a coordenadora do grupo Amanda Vettorazzo, conhecida como União Brasil e candidata a vereadora em São Paulo, que é vista como uma potencial puxadora de votos no segmento mais à direita.

A abertura da investigação foi autorizada pelo delegado Diego Dantas Santos, em Brasília, a pedido do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski. A notícia foi divulgada inicialmente pelo jornal “Folha de S.Paulo” e depois confirmada pelo jornal O Globo.

De acordo com as informações, a PF pretende ouvir os militantes do MBL a respeito de um protesto realizado durante a visita de Lula ao campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, que ocorreu no mês de julho. Durante a manifestação, Amanda e outros líderes do movimento gritaram palavras como “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

O grupo acabou sendo expulso do local por apoiadores do presidente e relatou ter sofrido agressões, com Amanda inclusive exibindo um tufo de cabelo alegando ter sido arrancado durante o tumulto. Além disso, um dos militantes teve o celular subtraído por um desconhecido.

Amanda foi intimada a prestar depoimento à PF no dia 12 do próximo mês. Inicialmente, o depoimento será realizado de forma virtual, mas existe a possibilidade de a candidata se deslocar até Brasília para prestar esclarecimentos.

Além da candidata União Brasil, também estão sob investigação os nomes de Arthur Scarance, Benjamin Pontes, Larisse Teixeira, Luis Fernando de Miranda e Leonardo de Carvalho Dias. A PF segue apurando os fatos para esclarecer a situação e tomar as medidas cabíveis.

Botão Voltar ao topo