Promotor de Justiça do DF destaca potencial da bicicleta como meio de deslocamento e ressalta necessidade de investimento em infraestrutura

O promotor de Justiça do Distrito Federal, Dênio Moura, destacou a importância da bicicleta como meio de deslocamento viável e com grande potencial em Brasília. Em uma entrevista à coluna Grande Angular, Moura ressaltou a necessidade de investir em infraestrutura, segurança e redução da velocidade nas vias da cidade para incentivar o uso das bicicletas.

Atuando na Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e coordenando a Rede Urbanidade do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o promotor é autor de ações que visam promover a mobilidade sustentável e o transporte coletivo na região. Uma dessas ações inclui a redução da velocidade máxima do Eixão, de 80km/h para 60km/h, buscando garantir a segurança de pedestres, ciclistas e demais usuários das vias.

Além disso, a Rede Urbanidade defendeu a readequação das velocidades para os automóveis em vias importantes como o Eixão e a pista de acesso à Ponte JK, em reuniões com o Detran-DF e o DER-DF. Moura enfatizou a importância de repensar o planejamento urbano, priorizando não só os veículos automotores, mas também os pedestres, ciclistas e usuários do transporte coletivo.

A quarta edição da Revista Urbanidade, que será lançada durante o 13º Fórum Mundial da Bicicleta e o 11º Encontro Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta e Cicloativismo, terá como tema central a bicicleta como meio de transporte. Moura ressaltou que o clima, o relevo e as áreas verdes do Distrito Federal favorecem o uso da bicicleta, mas ainda é preciso investir em infraestrutura, segurança e integração da malha cicloviária com os demais modos de transporte.

O promotor também destacou a importância de incentivos fiscais e trabalhistas para atrair novos usuários de bicicleta e ressaltou os benefícios dessa prática para a saúde, qualidade de vida e economia das pessoas. Portanto, a bicicleta não é apenas um meio de transporte, mas uma forma de se integrar ao ambiente urbano, à natureza e de obter vantagens para o bem-estar pessoal e coletivo.

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