Reprodução simulada investiga morte de criança encontrada enforcada em propriedade rural de Palmeira dos Índios.
Durante a simulação, os peritos analisaram diversos fatores, como altura, distância, espaço, peso, tempo e percurso, a fim de recriar os últimos momentos de vida da vítima. Para isso, foi utilizada uma pessoa com características físicas semelhantes às de Maria Katharina, para melhor compreensão e análise do caso.
De acordo com a Polícia Científica, a reprodução simulada teve como objetivo esclarecer as circunstâncias da morte da criança, principalmente diante das divergências apresentadas nas versões de testemunhas e envolvidos no caso. Esse tipo de procedimento é comum em casos complexos e pode ocorrer tanto durante a fase de investigação policial quanto no decorrer do processo judicial.
O trabalho foi coordenado pela chefe de Perícias Externas da Polícia Científica, Rafaela Jansons, e contou com a participação de outros profissionais da área, como o chefe do Instituto de Criminalística de Arapiraca, Marcos Aurélio, e os peritos Adailton Junior, José Edson e Letícia Albuquerque. Durante a simulação, foram realizadas medições detalhadas no local do incidente, além da análise de materiais apreendidos pela Polícia Civil em diligências posteriores.
O laudo detalhado da reprodução simulada está previsto para ser finalizado até o final de setembro, com a apresentação de conclusões e análises aprofundadas sobre o caso. O procedimento contou com a presença do promotor Luiz Alberto de Holanda, do delegado Rosivaldo Vilar, policiais civis do 64º DP e advogados das partes envolvidas, visando garantir transparência e rigor na investigação.
Portanto, a reprodução simulada da morte de Maria Katharina Simões da Costa é mais um passo importante na busca pela elucidação desse trágico acontecimento. Novas informações e esclarecimentos são aguardados para o desfecho desse caso que chocou a população de Palmeira dos Índios.