Servidores da Polícia Científica de Alagoas cobram do governo correção salarial e ameaçam greve caso demandas não sejam atendidas

Na manhã desta quarta-feira (4), servidores da Polícia Científica de Alagoas se reuniram em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão, localizada no Centro de Maceió, para cobrar do governo estadual a correção do percentual de dispersão entre as classes de carreira e a implantação da Bolsa Qualificação na classe inicial de cada cargo. O grupo de funcionários, insatisfeitos com a situação atual, ameaça entrar em greve caso o governador Paulo Dantas não encaminhe o Projeto de Lei à Assembleia Legislativa até o dia 15 deste mês.

Os servidores alegam que a disparidade salarial entre as classes de carreira na Polícia Científica de Alagoas está causando prejuízos aos profissionais e desmotivando a categoria. Eles exigem uma resposta urgente do governo, pois consideram que a situação é insustentável e interfere diretamente na qualidade dos serviços prestados à população.

Durante o ato em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão, os servidores exibiram cartazes e faixas com reivindicações e palavras de ordem, demonstrando unidade e determinação na luta por seus direitos. Além disso, representantes da categoria se pronunciaram, denunciando a falta de diálogo por parte do governo e a falta de valorização dos profissionais que atuam na Polícia Científica.

A pressão exercida pelos servidores parece ter surtido efeito, uma vez que o governo estadual se comprometeu a analisar as demandas apresentadas e trabalhar em conjunto com a categoria para encontrar soluções que atendam às reivindicações dos profissionais. Resta agora aguardar os próximos passos do governo e a possível apresentação do Projeto de Lei à Assembleia Legislativa dentro do prazo estabelecido pelos servidores da Polícia Científica de Alagoas.

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