DEU RUIM! Afonso Gaia Abandona Candidatura e Enfrenta Acusação de Suborno e Traição em Santana do Ipanema

O ex-vereador de Santana do Ipanema, Afonso Gaia, enfrenta sérias acusações de tentativa de suborno e traição no contexto da disputa eleitoral. A situação começou a se desdobrar quando Gaia, que estava concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal pelo Partido Progressista (PP) e apoiava o candidato a prefeito Edson Magalhães, optou por renunciar à sua candidatura. Em uma reviravolta surpreendente, ele decidiu apoiar Moacir Júnior, presidente da Câmara Municipal e membro do MDB, além de Eduardo Bulhões, neto da ex-prefeita Renilde Bulhões — pessoa que Gaia criticava até então.

Essa drástica mudança de lealdade aconteceu há cerca de 20 dias, levantando suspeitas e insatisfações entre os candidatos a vereador que estavam em campanha conjunta com Gaia, preparando-se para eleger Edson Magalhães. Consideraram sua atitude como traição, agravando ainda mais as tensões políticas na cidade.

Paralelamente, Gaia se viu no centro de uma polêmica ainda maior ao tentar subornar a candidata à vereadora, Taciane Amorim da Silva, que compunha a chapa de Edson Magalhães. A oferta de R$ 10 mil visava convencer Taciane a renunciar à sua candidatura, o que prejudicaria a chapa adversária devido à obrigatoriedade da cota feminina estipulada pela legislação eleitoral. No entanto, Taciane não cedeu à proposta e optou por relatar o ocorrido ao departamento jurídico da coligação de Edson Magalhães, acionando a Justiça.

Respondendo rapidamente, a Justiça Eleitoral deferiu a favor de Taciane. Nos arquivos de áudio apresentados como prova, Gaia é claramente ouvido garantindo que a renúncia da candidata seria “segura” e teria respaldo de Renatinho, coordenador da campanha de Eduardo Bulhões e assessor parlamentar do deputado federal Isnaldo Bulhões.

Uma gravação adicional revela Taciane rejeitando a proposta de Gaia e afirmando que manteria sua candidatura. Gaia, que não desistiu facilmente, insistiu: “Então devolva os 10 mil”. A candidata, por sua vez, respondeu que entregaria o dinheiro à justiça eleitoral, e não a ele. Gaia finalizou a conversa com um tom irônico: “Vamos para frente!”.

O caso agora se encontra sob análise detalhada do cartório eleitoral de Santana do Ipanema, gerando grande expectativa sobre as possíveis consequências legais e políticas para Afonso Gaia e outros envolvidos. Este incidente serve como um alerta sobre a necessidade de transparência e ética no processo eleitoral, reforçando a vigilância sobre práticas ilegais e antiéticas.

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