Professor e advogado deixa Partido dos Trabalhadores em meio a polêmicas de repasses milionários em eleições municipais.
Welton manifestou sua insatisfação com a situação, especialmente ao descobrir que o PT recebeu uma quantia considerável de R$2 milhões para as eleições municipais, sendo que metade desse montante foi destinado ao escritório de advocacia do filho do presidente estadual do partido, enquanto a outra metade foi para um escritório de contabilidade ligado aos dirigentes partidários. Essa distribuição dos recursos desagradou o advogado, que também apontou a falta de pagamento a 20 advogados que atuaram nas campanhas de 2022 e não foram chamados para o pleito atual.
Welton não poupou críticas às práticas internas do PT que, segundo ele, vão contra seus ideais e princípios. A falta de transparência e a distribuição questionável dos recursos do FEFC foram determinantes para sua saída do partido. Em sua declaração pública, o advogado ressaltou que discorda veementemente dessas condutas e que não se sente mais alinhado com a linha de atuação do PT.
Com a saída de Welton Roberto, o Partido dos Trabalhadores perde um militante de longa data e um profissional dedicado, o que acende ainda mais o debate sobre a ética na política e a necessidade de maior transparência nos processos internos dos partidos. Esta ruptura representa mais um capítulo na história política do Brasil, marcada por divergências e desafios constantes.