Israel rejeita proposta de cessar-fogo sugerida pelos EUA e França e promete continuar combatendo o Hezbollah no norte do país.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, causou polêmica nesta quinta-feira (26) ao anunciar que o país rejeitou a proposta de cessar-fogo sugerida pelos Estados Unidos e França. A iniciativa propunha uma pausa de 21 dias nos ataques entre Israel e o Hezbollah, visando facilitar negociações para encerrar a guerra que assola a região. Katz enfatizou que Israel não irá parar de combater o Hezbollah até que a segurança no norte do país esteja garantida.

Em comunicado oficial, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu corroborou a posição de Katz, afirmando que a proposta franco-americana não obteve resposta e classificando como falsas as informações sobre um possível cessar-fogo. Enquanto isso, as Forças Aéreas de Israel seguem realizando intensos bombardeios no Líbano, onde mais de 600 pessoas já perderam a vida desde o início da ofensiva.

Os Estados Unidos e a França, por sua vez, fizeram um apelo conjunto pela interrupção temporária dos confrontos, alertando para a escalada do conflito na fronteira entre Israel e o Líbano e os impactos cada vez maiores sobre os civis envolvidos. Segundo o comunicado conjunto, é fundamental garantir a segurança da população para viabilizar o retorno dos moradores às suas casas e evitar mais danos humanitários.

Com a recusa de Israel em atender à proposta de cessar-fogo, a tensão na região permanece elevada e a possibilidade de uma escalada do conflito preocupa a comunidade internacional. Enquanto isso, a população civil é a principal afetada pela violência e incertezas decorrentes do embate entre as partes envolvidas.