CASO KLÉBER MALAQUIAS! – MP de Alagoas Pede Prisão Preventiva de PM por Morte de Ativista Político Kléber Malaquias
Conforme investigado, a 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo descobriu que o sargento, em conjunto com um delegado e um agente da Polícia Civil, voltou a se envolver em atividades ilícitas após sua liberação provisória. Detalhes da investigação apontam que o PM teve participação ativa no homicídio de Malaquias, seguindo a vítima até o Bar da Buchada, local onde ocorreu o assassinato. Após sua liberação, ele começou a interferir no processo judicial, apresentando provas forjadas que haviam sido manipuladas para incriminar uma pessoa já falecida, comprometendo a ordem pública.
Essa tentativa de manipulação envolveu também a ex-companheira do falecido, que estava imputada pelo assassinato de seu marido. O objetivo era criar uma narrativa falsa que exonerasse os réus de qualquer responsabilidade pelo crime. No entanto, as investigações conduzidas pelo MPAL e pela Polícia Federal desmascararam a trama fraudulenta.
A descoberta da fraude processual levou à prisão do delegado envolvido, que fora detido na semana passada. Ele havia presidido o procedimento investigativo e estava envolvido na adulteração da ação penal. Frente às evidências, o PM, juntamente com o delegado, o agente da Polícia Civil e a ex-companheira, foi formalmente denunciado.
Na representação ao tribunal, o MPAL argumentou que a condição de saúde do réu não o impediu de cometer novos crimes, indicando que ele está apto a enfrentar as consequências legais de suas ações. Dessa forma, o Ministério Público considera que a prisão preventiva é uma medida crucial para garantir a ordem pública e prevenir a ocorrência de outros delitos.
A situação é ainda mais alarmante considerando que o policial militar é um agente da lei, cuja função é proteger a sociedade e manter a ordem pública. Seu envolvimento em tais atividades criminosas não apenas põe em cheque sua integridade, mas também lança sombra sobre a confiança pública nas instituições de segurança. A decisão sobre a prisão preventiva está agora nas mãos do judiciário, que avaliará as evidências e a necessidade de manter o policial custodiado para preservar a justiça e a ordem.