Furacão Helene deixa rastro de destruição nos EUA: 93 mortos e cidades em ruínas com fortes ventos e chuvas torrenciais.

O furacão Helene deixou um rastro de destruição nos Estados Unidos, com a morte de pelo menos 93 pessoas e milhões de imóveis sem eletricidade. A passagem do fenômeno pelos estados da Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Carolina do Norte e Virgínia causou fortes ventos e chuvas torrenciais, deixando as cidades em ruínas e provocando inundações em estradas e casas.

Segundo autoridades locais, cerca de mil pessoas continuam desaparecidas apenas na Carolina do Norte, um dos estados mais afetados pela tempestade. A administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema), Deanne Criswell, afirmou que o furacão causou danos históricos no país, mencionando a “inundação histórica na Carolina do Norte”.

Os registros do furacão Helene compartilhados nas redes sociais mostram a gravidade da situação, com imagens de casas destruídas, ruas inundadas e pessoas caminhando entre árvores caídas e detritos nas praias. A região afetada pelo furacão enfrenta agora um desafio de recuperação complicado, de acordo com Criswell.

A catástrofe provocada pelo Helene está diretamente relacionada ao aquecimento global, segundo a porta-voz da Fema. Ela explicou que as águas quentes no Golfo intensificaram rapidamente a tempestade, causando mais danos pela água do que pelo vento, uma tendência que se acentuou nos últimos anos devido às mudanças climáticas.

Além dos impactos nos Estados Unidos, outros fenômenos climáticos extremos foram registrados em outras partes do mundo, como o tufão Yagi na Ásia, a tempestade Boris na Europa e inundações na região do Sahel, na África. O furacão Helene encerra um mês de setembro marcado por desastres naturais em diversas partes do globo.

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