Israel invade Líbano em busca do Hezbollah e nova guerra se inicia, segundo Forças de Defesa de Israel
Segundo as autoridades israelenses, os ataques serão limitados, localizados e direcionados, concentrando-se em áreas próximas à fronteira. As ações foram justificadas como uma medida de segurança para proteger as comunidades israelenses no norte do país, ameaçadas por alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah.
Logo após a incursão israelense, foram identificados lançamentos de aproximadamente 10 projéteis do Líbano para o norte de Israel. Parte desses projéteis foi interceptada pelo sistema de defesa aérea, enquanto outros atingiram áreas abertas no país.
A tensão entre Israel e o Hezbollah aumentou nas últimas semanas, culminando em um ataque cibernético contra o grupo xiita, no qual alguns de seus membros de alto escalão foram mortos. Além disso, o ex-líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, foi alvo de um bombardeio em Beirute.
O governo israelense justifica as operações militares como uma forma de garantir a segurança de seus cidadãos no norte do país, onde mais de 60 mil pessoas foram deslocadas devido aos ataques do Hezbollah. A ofensiva contra o grupo libanês representa uma escalada na situação já tensa na região, com potencial de desencadear um conflito de maiores proporções.
Diante desse cenário, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa crise no Oriente Médio, com preocupações sobre as possíveis repercussões regionais e globais que uma nova guerra na região poderia gerar. O futuro da relação entre Israel e o Líbano se mostra cada vez mais incerto, com desafios complexos a serem enfrentados para a busca de uma solução pacífica e duradoura.