Casal gay agredido em bar de Ceilândia após recusar convite para dançar; caso é investigado pela Polícia Civil.

Na madrugada desta terça-feira (1º/10), um casal gay foi vítima de agressão em um bar de Ceilândia Sul, no Distrito Federal. Bruno Vieira de Miranda e seu namorado, Luís Carlos Gomes, foram agredidos com socos, chutes e empurrões por um grupo de oito homens, após se recusarem a dançar com um dos agressores. O caso, que foi classificado como um ato de homofobia, chocou a comunidade local.

Segundo relatos do casal, a noite começou de forma descontraída, com eles aproveitando a companhia de amigos e colegas de trabalho. No entanto, a situação mudou quando um desconhecido passou a fazer comentários e risadas maldosas sobre eles. Quando Luís Carlos recusou o convite para dançar, o agressor começou a proferir ofensas homofóbicas, desencadeando as agressões físicas.

Bruno descreveu o momento de terror que viveram, sendo empurrados e agredidos por um grupo de homens. Eles relataram que a violência durou alguns minutos até a intervenção da Polícia Militar do Distrito Federal. No entanto, Bruno lamenta que os policiais não tenham conduzido os agressores para a delegacia, priorizando outras ocorrências.

O casal precisou de cuidados médicos, com Bruno recebendo quatro pontos na testa e três na cabeça, enquanto Luís Carlos teve a região das costas machucada e levou quatro pontos no pé. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), e a Polícia Civil do DF já está investigando o caso.

O bar onde o incidente ocorreu emitiu uma nota nas redes sociais, repudiando qualquer forma de discriminação e se dispondo a colaborar com as investigações. O estabelecimento enfatizou que costuma receber diversos públicos, incluindo a comunidade LGBTQIA+, e se comprometeu a buscar justiça para a vítima.

Diante desse lamentável episódio, a sociedade clama por justiça e repudia veementemente atos de violência e preconceito. A esperança é de que os responsáveis sejam identificados e punidos, trazendo um mínimo de conforto para o casal agredido e reforçando a luta por um mundo mais inclusivo e respeitoso para todos.

Botão Voltar ao topo