Fernando Haddad comemora elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s e vislumbra retorno ao grau de investimento.

Na noite desta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a elevação da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de classificação de riscos Moody’s. A agência anunciou a elevação de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva de avaliação positiva. Essa mudança coloca o Brasil mais próximo de alcançar o grau de investimento, o que indicaria uma alta capacidade do país em honrar seus débitos.

Haddad destacou que essa conquista está alinhada com a trajetória que a equipe da Fazenda vem seguindo, especialmente no que diz respeito ao ajuste fiscal e monetário. Ele ressaltou a importância de continuar perseverando nesse caminho para atingir uma estabilidade na relação dívida/PIB e nos gastos públicos, após anos de desequilíbrio fiscal.

O ministro enfatizou a necessidade de manter o foco nos esforços para reequilibrar as contas públicas, tanto no controle das despesas quanto no aumento das receitas. Ele ressaltou que a continuidade desse trabalho pode possibilitar a recuperação do grau de investimento que o Brasil perdeu.

Essa elevação da nota de crédito acontece após uma reunião de Haddad e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Nova York, com representantes de diversas agências de classificação de risco. Além da Moody’s, os dois também se encontraram com a Standard & Poor’s e a Fitch Ratings.

A Moody’s destacou em seu comunicado que a melhoria no crédito do Brasil se deve ao desempenho robusto do crescimento do PIB e às recentes reformas econômicas e fiscais. A agência ressaltou o compromisso do país com as metas fiscais e a trajetória de estabilização da dívida/PIB como fatores fundamentais para a perspectiva positiva do novo rating.

A reforma tributária e a agenda de transição energética do governo foram apontadas como medidas importantes para atrair investimentos privados e reduzir a vulnerabilidade do país a choques climáticos, contribuindo para as expectativas de crescimento no médio prazo.

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