PF encontra dinheiro em aeronave incendiada em APA do Distrito Federal, suspeitos podem pegar mais de 9 anos de prisão

Na tarde desta segunda-feira (30/09), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um dos suspeitos de incendiar a Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, ocorrido no último dia 25 de setembro. O mandado, expedido pela 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, tinha como alvo um homem de 36 anos, que foi visto com um segundo suspeito, ainda não identificado, e seria o condutor e proprietário do veículo utilizado para o ato criminoso.

As câmeras de vigilância da região registraram a ação dos suspeitos, que pararam o veículo e atearam fogo no local. Os levantamentos iniciais apontam que a área afetada pode chegar a mais de 380 hectares, equivalente a 570 campos de futebol. Essa não é a primeira vez que incêndios criminosos atingem áreas de preservação, visto que a PF instaurou quatro inquéritos em setembro para investigar casos semelhantes no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e em regiões do Distrito Federal.

Além dos métodos investigativos tradicionais, a Polícia Federal destacou o uso de tecnologias modernas que auxiliam na identificação dos responsáveis por esses crimes ambientais. Mesmo que os autores se sintam anônimos durante a prática dos delitos, a PF ressaltou que tem meios para desvendar esses casos. Os suspeitos, se condenados, podem enfrentar uma pena de mais de 9 anos de reclusão, por crimes como causar incêndio florestal e dano à unidade de conservação.

Diante da gravidade dessa situação, é fundamental que as autoridades ajam com rigor para coibir esses atos criminosos que colocam em risco a fauna, a flora e o equilíbrio ambiental. A população deve colaborar denunciando casos de incêndio e preservando as áreas naturais. A conscientização e a atuação conjunta são essenciais para combater esse tipo de crime e proteger o meio ambiente para as futuras gerações.

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