Boulos convoca coletiva às pressas para frear crescimento de Pablo Marçal e desidratar Ricardo Nunes em São Paulo.

A corrida eleitoral em São Paulo ganhou novos contornos após a ascensão do candidato Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas internas, o que motivou a campanha de Guilherme Boulos (PSol) a convocar uma entrevista coletiva de urgência. O objetivo era acelerar a desidratação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e forçar um segundo turno entre Boulos e Marçal.

Nos últimos dias, Boulos intensificou os ataques a Nunes, destacando questões como a máfia das creches e a fila de atendimentos na rede pública. Na entrevista coletiva realizada na terça-feira (1º), o psolista acusou o prefeito de abuso de poder político, classificando a situação como “sem precedentes”.

Durante a coletiva, Boulos exibiu um vídeo que supostamente mostrava material de campanha sendo armazenado em uma UPA na zona norte da cidade. No entanto, as imagens não foram conclusivas e mostravam apenas um banner abandonado nos fundos da unidade de saúde.

A estratégia adotada pela campanha de Boulos visava enfraquecer a imagem de Nunes e ampliar a rejeição ao prefeito, com o objetivo de conquistar eleitores moderados. A aposta era de que seria mais fácil derrotar Marçal do que Nunes em um confronto direto, conforme apontavam as pesquisas internas.

Além disso, o tracking eleitoral também revelou um crescimento da candidata Tabata entre eleitores de classe média. Boulos fez acenos e tentou promover dobradinhas com a pessebista, porém, Tabata rejeitou as tentativas e provocou o candidato sobre temas sensíveis à esquerda.

A movimentação na reta final da campanha eleitoral em São Paulo reflete um cenário de intensa disputa e estratégias políticas para conquistar o eleitorado. Resta aguardar os desdobramentos e as reações dos candidatos diante dessas novas informações.

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