Médico se declara culpado pela morte do ator Matthew Perry por overdose de cetamina em nova confissão.
Nesse sentido, até que seja determinada sua sentença final, Chavez está em liberdade sob fiança, concordando em abdicar de sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia expressado seu arrependimento e disposição para corrigir o erro cometido pelo médico.
Além de Mark Chavez, outros dois envolvidos na morte de Perry são Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de drogas. Perry foi encontrado sem vida em sua banheira de hidromassagem, sendo seu corpo descoberto por Iwamasa, que também compartilhava a residência com o ator.
Iwamasa assumiu ter injetado cetamina no ator diversas vezes, inclusive no dia de sua morte, sem ter treinamento médico. Já Fleming admitiu ter comprado 50 frascos da substância e repassado para Iwamasa. Paralelamente, o sistema judiciário dos Estados Unidos ainda investiga a participação de mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
Matthew Perry havia lançado sua autobiografia intitulada “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing” um ano antes de seu falecimento. No livro, o ator narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de filmagens da série “Friends”, ressaltando a existência de um inferno que ele próprio experimentou e superou.
Perry, que buscava ajudar outras pessoas a partir de sua história, estava em processo de recuperação e tratamento, dispondo-se a compartilhar sua jornada para inspirar e conscientizar sobre os desafios da dependência química. A perda do ator foi sentida não apenas pela indústria do entretenimento, mas também por seus fãs e familiares, que lamentaram o desfecho trágico de sua vida.