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Ataques Israelenses em Gaza deixam 87 mortos, hospitais cercados e bombardeios no Líbano; Netanyahu acusa Hezbollah de tentar assassiná-lo.

Ataques israelenses deixam rastro de morte e destruição no norte da Faixa de Gaza

Durante a madrugada e manhã deste domingo (20/10), o território palestino da Faixa de Gaza foi alvo de pesados ataques por parte de Israel, resultando em pelo menos 87 mortes e desaparecidos, de acordo com informações do Ministério da Saúde local. As ações militares visaram várias casas na cidade de Beit Lahia, que já havia sido um dos primeiros alvos da invasão terrestre israelense ocorrida quase um ano atrás.

Além disso, Israel intensificou seu cerco e operações militares no campo de refugiados urbano de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza, também localizado no norte do território. Essas ações, segundo as autoridades israelenses, foram motivadas pelo reagrupamento de militantes do Hamas na região.

Como resultado dos ataques, cerca de 40 pessoas ficaram feridas. A agência da ONU para refugiados palestinos no Oriente Próximo estima que mais de 20 mil pessoas foram obrigadas a abandonar o campo devido à violência. O Ministério da Saúde de Gaza divulgou que o total de mortes nas últimas semanas chega a aproximadamente 500, tornando o norte do território uma área devastada pela guerra.

A situação se agrava com os ataques a hospitais na região, o que tem dificultado o atendimento médico às vítimas. Tanques israelenses cercaram e dispararam contra importantes hospitais do norte, colocando em risco a vida de centenas de pacientes, incluindo mulheres grávidas, conforme denúncia da organização Médicos Sem Fronteiras.

Por outro lado, Israel também realizou ataques no Líbano, mirando o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hezbollah de tentar assassiná-lo ao atacar sua residência de férias. Os conflitos na região se intensificam, com trocas de ataques entre os dois lados, colocando em risco a vida de civis em ambos os territórios.

Diante desse cenário de violência e incertezas, a população civil é a principal afetada, sofrendo as consequências desses confrontos armados. A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada de violência na região, sem vislumbrar uma solução imediata para o conflito entre Israel e grupos armados na Faixa de Gaza e no Líbano.

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