As jogadoras do Timão relataram uma série de problemas enfrentados durante o torneio. Entre as reclamações, destacaram a falta de divulgação, a mudança de sede de última hora, os campos ruins, a sequência de jogos a cada três dias, a falta de estrutura, a limitação de inscrição de apenas 20 atletas e a proibição de aquecer no campo. Essas condições precárias geraram revolta nas atletas, que exigiram mais respeito para o futebol feminino.
A falta de comprometimento da Conmebol também foi evidenciada em vídeos publicados pelas jogadoras. A atacante Gabi Zanotti mostrou as péssimas condições do ônibus disponibilizado para o transporte das equipes, com equipamentos e cadeiras quebrados. Além disso, a goleira do Boca Juniors, Laurina Oliveros, lamentou a sequência de jogos a cada três dias, que considerou desumana, ressaltando que o tratamento dado ao futebol feminino precisa ser melhorado para permitir o crescimento da modalidade.
O protesto das atletas foi uníssono, destacando a necessidade de respeito e melhores condições para a prática do futebol feminino. Todas as jogadoras do Corinthians se uniram para fazer o manifesto, que ganhou repercussão nas redes sociais. A conquista do pentacampeonato foi marcada não apenas pela glória esportiva, mas também pelas reivindicações por um tratamento digno e justo às atletas que dedicam suas vidas ao esporte.