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Lavrov descarta retorno a negociações com EUA após eleições e critica dificuldades enfrentadas pela diplomacia russa em Washington.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, expressou sua decisão de acompanhar de perto a campanha eleitoral nos Estados Unidos, mas ao mesmo tempo, manifestou sua preocupação com a ausência de sinais que indiquem um eventual retorno às negociações entre Moscovo e Washington em condições de igualdade. Em recentes declarações, Lavrov destacou a importância do diálogo diplomático, mas enfatizou que a retomada das discussões dependerá da nova administração americana, que assumirá suas funções após a eleição.

Lavrov ressaltou que a Rússia nunca abandonou a busca pelo diálogo. No entanto, as dificuldades impostas pelos Estados Unidos em relação ao funcionamento da Embaixada Russa em Washington têm se tornado um obstáculo. O chanceler russo reiterou que a relação diplomática só poderá prosperar quando ambos os lados estiverem dispostos a dialogar sob condições que respeitem os princípios da diplomacia. Ele mencionou que o ambiente atual não propicia um diálogo equilibrado, o que é fundamental para que as negociações avancem.

Em um momento em que o ex-presidente Donald Trump e seu possível candidato a vice-presidente falam sobre a urgência em retomar as conversas para resolver questões de maneira rápida, Lavrov afirmou que ainda é cedo para prever a natureza das discussões futuras. Para ele, o entendimento sobre com o que se deve discutir só poderá ser alcançado quando novos líderes assumirem suas posições e estruturarem suas políticas.

O ministro russo também observou que o compromisso diplomático é vital, e que tanto a Rússia quanto os Estados Unidos devem superar as barreiras criadas nos últimos anos para restabelecer um canal produtivo de comunicação. No entanto, Lavrov deixou claro que isso não ocorrerá imediatamente e que a articulação entre as duas potências precisa ser cuidadosamente negocida para evitar mal-entendidos que possam prejudicar a relação bilateral. Essa situação reflete um panorama complexo nas relações internacionais, em que interesses e circunstâncias externas influenciam diretamente a dinâmica do diálogo entre países.

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