A equipe médica do Hospital Sírio-Libânes informou que Lula sofreu um corte na nuca, que, embora não tenha sido considerado grave, demanda cuidados. O presidente deverá realizar sua agenda normalmente em Brasília, mas a recomendação foi clara: evitar voos de longa duração. “Após avaliação da equipe médica, foi orientado a não realizar viagem aérea de longa distância, podendo, no entanto, exercer suas atividades habituais”, relataram os médicos.
Mauro Vieira liderará a delegação brasileira que também contará com a presença de outros ministros, como Alexandre Silveira, do Minas e Energia, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário. A Cúpula do BRICS ocorre em um momento significativo, já que a Rússia assumiu a presidência rotativa do grupo em 1º de janeiro deste ano e a 16ª Cúpula de Chefes de Estado reunirá líderes de 32 países, incluindo membros e nações convidadas.
A expectativa em relação ao evento é alta, uma vez que o BRICS, que engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representa uma influente coalizão de economias emergentes, e a reunião em Kazan abordará questões essenciais para os países participantes, incluindo comércio, investimento e cooperação em diversas áreas. A ausência de Lula na cúpula presencial destaca a importância do formato virtual em situações imprevistas, reafirmando a adaptabilidade das relações diplomáticas no cenário contemporâneo.