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Mulher é agredida e humilhada pelo companheiro em via pública em Palmeira dos Índios: Polícia busca por suspeito fugitivo.

No último domingo, a cidade de Palmeira dos Índios, localizada no Agreste alagoano, foi palco de um episódio chocante de violência doméstica. Uma mulher, que preferiu não ter sua identidade revelada por motivos de segurança, foi brutalmente agredida e humilhada pelo próprio companheiro em via pública, próximo a um mercadinho no bairro Sonho Verde. A cena foi presenciada por diversos moradores, que denunciaram o ocorrido às autoridades.

A vítima, encontrada em estado de choque e segurando uma criança de colo, estava apenas envolta em uma toalha, após ser agredida e despida à força pelo marido. A Polícia Militar foi acionada e prontamente se dirigiu ao local do crime para prestar auxílio. Após ouvir o relato da mulher, que confirmou as agressões sofridas, os agentes se deslocaram até a residência do agressor, porém ele já havia fugido antes da chegada da polícia.

A vítima foi encaminhada à Delegacia da Mulher de Palmeira dos Índios, onde registrou um Boletim de Ocorrência e posteriormente passou pelo Instituto Médico Legal para realizar o exame de corpo de delito. Além disso, recebeu atendimento médico para tratar dos ferimentos físicos e passou por avaliação psicológica, sendo acolhida por assistentes sociais.

Este caso evidencia a triste realidade da violência doméstica no Brasil, apesar da existência de leis como a Lei Maria da Penha. Muitas mulheres enfrentam agressões em seus lares, como no caso em Palmeira dos Índios, que se estendem para o espaço público, expondo ainda mais as vítimas a humilhações. A impunidade, como a fuga do agressor nesse caso, é um obstáculo comum enfrentado pelas autoridades, mas as investigações continuam em busca de justiça.

É fundamental garantir um suporte integral para as vítimas de violência doméstica, que frequentemente carregam não apenas ferimentos físicos, mas também traumas emocionais. A polícia segue em busca do agressor para que ele possa responder pelos crimes de violência doméstica e atentado ao pudor, reforçando a importância de combater essa prática criminosa e proteger as mulheres em situações vulneráveis.

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