Segundo relatos, a mulher adquiriu o remédio em uma farmácia, onde o atendente tentou vender quatro caixas, informando que o produto iria mudar de marca e recomendando a compra antes que o estoque acabasse. As canetas adquiridas eram mais escuras que as oficiais, mas a diferença foi atribuída à mudança de marca. No entanto, a paciente logo se viu em uma situação de risco devido ao uso do produto falsificado.
Este não é um caso isolado no Brasil, onde medicamentos falsificados representam um perigo para a saúde pública. No caso do Ozempic, a fabricante Novo Nordisk emitiu um comunicado alertando para a identificação de embalagens visivelmente alteradas, em idioma estrangeiro e com apresentação diferente da registrada. As canetas originais do produto são azul claro, com um botão cinza para a aplicação, sendo esses detalhes cruciais para diferenciar o produto autêntico do falsificado.
O uso de medicamentos falsificados pode acarretar graves consequências para os pacientes, podendo levar até mesmo à morte em casos mais extremos. Por isso, é fundamental que os consumidores estejam atentos à procedência dos produtos que adquirem, evitando riscos à sua saúde. A investigação do caso da mulher internada com sintomas neurológicos após usar Ozempic falso no Rio de Janeiro destaca a importância do combate à falsificação de medicamentos no país.