As razões que levaram a esse êxodo em massa são diversas. A falta de empregos no sul do México, ocasionada por uma nova onda de estrangeiros chegando à região, e os atrasos nos agendamentos de asilo nos EUA foram fatores determinantes. Esses motivos têm impulsionado mais e mais grupos de migrantes a deixarem suas terras de origem em busca de uma vida melhor.
Este grupo que partiu no último domingo representa o terceiro maior desde o início do mandato da nova presidente mexicana, Claudia Sheinbaum. Até o momento, Sheinbaum não promoveu mudanças significativas nas políticas de imigração estabelecidas por seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador. A saída desses migrantes demonstra a pressão que a questão migratória exerce sobre a região e sobre os governantes.
É importante ressaltar que não é a primeira vez que grupos expressivos de migrantes deixam o sul do México em busca de novas oportunidades. No início de outubro, outros dois grupos, compostos por cerca de 800 e 600 pessoas, também seguiram o mesmo caminho. A situação torna-se ainda mais desafiadora diante do contexto eleitoral nos Estados Unidos, onde a imigração é um tema sensível e polarizador.
Nesse cenário complexo, a atenção da comunidade internacional se volta para a situação dos migrantes e para as políticas adotadas pelos governos envolvidos. A jornada dessas 2 mil pessoas em direção ao norte é mais um capítulo de uma história que envolve sonhos, dificuldades e desafios. A esperança de uma vida melhor os impulsiona, enquanto a realidade política e econômica é um obstáculo a ser superado. O futuro desses migrantes está em jogo, e a busca por um lar seguro e acolhedor é o objetivo final dessa jornada incerta.