A cúpula, que ocorrerá de 20 a 22 de outubro, tem como principal objetivo estabelecer uma plataforma global para promover diálogos entre procuradores-gerais, fomentando discussões construtivas sobre questões jurídicas contemporâneas e estratégicas. Durante o evento, os participantes, que representam os diversos países do G20, abordarão temas cruciais como cooperação internacional no combate ao crime organizado transnacional. Isso inclui discussões sobre tráfico de pessoas, crimes cibernéticos, e questões ambientais emergentes. Além disso, um dos focos será o uso de novas tecnologias, como a inteligência artificial, para otimizar as capacidades institucionais e garantir maior acesso à justiça.
Os organizadores esperam que, ao final das deliberações, os procuradores aprovam a chamada Declaração do Rio, um documento que sintetizará os acordos e diretrizes estabelecidos durante a cúpula. Este marco é visto como uma oportunidade para construir uma rede de colaboração entre os representantes da justiça dos países membros do G20.
Além das atividades programadas na cúpula, Igor Krasnov também se encontrará em reuniões bilaterais com seus colegas de diversas nações. Nessas reuniões, haverá troca de experiências e melhores práticas, com o intuito de buscar soluções conjuntas e aprimorar a eficácia no combate ao crime em nível internacional.
A realização deste evento no Brasil destaca a importância do país no cenário global e a sua capacidade de sediar discussões que abordam temas relevantes para a segurança e a justiça transculturais. A interação entre os procuradores dos países participantes poderá abrir novos caminhos para a cooperação internacional em um momento em que desafios globais se tornam cada vez mais complexos. A expectativa é de que o encontro seja um passo significativo na integração dos sistemas jurídicos e no fortalecimento de uma resposta global efetiva ao crime.