Um dos destaques do evento foi o depoimento de Guilherme Cayk Ferreira, de apenas 9 anos, que ressaltou a importância da amizade acima da rivalidade. Ele enfatizou que o verdadeiro espírito esportivo deve ser cultivado dentro e fora dos campos, promovendo o respeito mútuo entre os torcedores.
A tarde foi repleta de atividades diversas, como oficinas de beach tênis e futebol, apresentações do canil do Bope e da cavalaria, aulas de judô, circuito recreativo, apresentações de uma banda infantil e lanche para os participantes. Segundo a promotora de Justiça Sandra Malta, coordenadora do projeto, a intenção foi proporcionar diversão e conscientização, formando futuros torcedores com uma visão mais humanizada do esporte.
Além das atividades recreativas, a ação contou com a participação da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Selaj), da Federação Alagoana de Futebol (FAF) e dos clubes CSA e CRB. A secretária Lydia Pollyana Castela elogiou a iniciativa do MPAL e reforçou o apoio do Governo de Alagoas a projetos que promovem o respeito e a união entre os torcedores.
Maria Carolina Caldas, de 10 anos, também compartilhou sua experiência, destacando a importância de eventos como esse para promover a amizade entre os torcedores. O projeto Jogando pela Paz, que teve início com a implantação do sistema de reconhecimento facial nos estádios, visa promover a pacificação entre os torcedores e realizar atividades com crianças e adolescentes.
Em novembro, o projeto prevê a realização de palestras em escolas públicas, marcando mais um passo importante na promoção da paz e do respeito no futebol de Maceió. O evento no Estádio Rei Pelé foi um sucesso, reunindo pais, filhos, poder público e clubes em uma demonstração de que a rivalidade esportiva pode e deve ser saudável e pacífica.