Atualmente, o reconhecimento facial realizado pelas câmeras é baseado na análise do rosto das pessoas em comparação com um banco de dados do serviço público. O diretor do Smart Sampa, Jabs Cres, afirmou que o sistema possui uma taxa de acerto de até 90%, mas que a ação de abordar um suspeito ainda requer a análise de um agente de segurança.
Caruso enfatizou que as câmeras não estão mais simplesmente observando passivamente, mas estão se tornando mais inteligentes, focando em características como placas de veículos e reconhecimento facial, que são mais fáceis de acertar do que comportamentos. Ele acredita que no futuro, as câmeras terão algoritmos mais avançados que poderão interpretar melhor situações do dia a dia, como uma moto na calçada que não representa uma ameaça.
Cres também destacou a importância do avanço dos algoritmos, possibilitando a identificação de situações de risco, como assaltos em andamento. Ele ressaltou que as câmeras, aliadas à inteligência artificial, proporcionarão uma maior sensação de segurança para a população.
Além disso, Cres mencionou que o monitoramento por câmeras é uma política pública estabelecida e que deve ser mantida independente dos governantes. Ele destacou que o próximo prefeito precisará continuar investindo nesse tipo de tecnologia para garantir a segurança da cidade.
As câmeras atuais utilizadas pela empresa de vigilância ao redor do Edifício Pátio Victor Malzoni na Avenida Brigadeiro Faria Lima são capazes de ler placas de veículos e realizar reconhecimento facial. Essas câmeras possuem tecnologia avançada que permite o monitoramento eficiente e a identificação de situações suspeitas.
Com os avanços tecnológicos, as câmeras de vigilância estão se tornando aliadas imprescindíveis na segurança pública, proporcionando maior eficiência na prevenção e no combate ao crime. A integração da inteligência artificial nesse sistema promete trazer benefícios significativos para a proteção da população da cidade de São Paulo.