Brasil Elogia A Hospitalidade Russa e Reconhece Trabalho na Cúpula do BRICS em Kazan

O Brasil expressou um reconhecimento significativo aos esforços da Rússia na preparação da cúpula do BRICS, que ocorre em Kazan entre os dias 22 e 24 de outubro de 2024. Em declarações feitas pelo secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Saboia, o governo brasileiro ressaltou a hospitalidade dos anfitriões e a dedicação empenhada na organização do evento. “A presidência russa trabalhou muito. Estamos gratos pela hospitalidade que nos demonstraram aqui em Kazan”, afirmou Saboia, destacando a importância de um ambiente diplomático favorável para o andamento das discussões programadas.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lidera a delegação brasileira na cúpula, tendo chegado à cidade russa momentos antes de seu início. A cúpula do BRICS é um evento anual que congrega os principais países membros do bloco, que, além do Brasil e da Rússia, inclui Índia, China e África do Sul. Este ano, a importância da reunião é ainda mais acentuada pela recente expansão do BRICS, que agora se apresenta como um conglomerado de países que representa praticamente metade da população mundial e uma fatia significativa da economia global, respondendo por cerca de 40% da produção global de petróleo e 25% das exportações mundiais.

A presidência russa do BRICS, que iniciou em 1º de janeiro de 2024, terá um papel crucial em definir os rumos do bloco em um cenário global em constante mudança. A expansão do grupo com a adesão de novos membros, como a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã, também credencia o BRICS como uma força política e econômica crescente no mundo contemporâneo. O encontro em Kazan visa discutir uma série de pautas que têm o potencial de moldar as próximas etapas de colaboração entre essas nações, com o Brasil demonstrando sua disposição em contribuir significativamente para o diálogo.

Assim, o clima de cooperação e diplomacia que caracteriza a cúpula do BRICS reflete um momento de oportunidade tanto para os países membros quanto para a Rússia, que busca reforçar sua posição no âmbito internacional. A expectativa é de que, durante os três dias de discussões, temas cruciais para a agenda global sejam abordados com uma nova perspectiva de colaboração mútua.

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