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Déficit comercial na área da saúde é um dos maiores desafios do setor farmacêutico, afirma Geraldo Alckmin em evento em São Paulo.

O déficit comercial na área da saúde é um dos principais desafios enfrentados pelo setor farmacêutico brasileiro. A afirmação foi feita pelo vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, durante a abertura do evento “CNN Talks – Saúde no Brasil: estratégias para impulsionar o futuro”, realizado em São Paulo.

Segundo Alckmin, o segmento da saúde é responsável pelo segundo maior déficit na balança comercial do país, ficando atrás apenas do setor de Tecnologia da Informação (TI). O vice-presidente ressaltou a importância de aumentar a produção nacional no setor, uma vez que atualmente o Brasil importa 55% dos produtos que compõem o complexo industrial da saúde.

Para reverter essa situação, o governo tem buscado alternativas, como o financiamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Alckmin destacou que, por meio de iniciativas como o programa Nova Indústria Brasil (NIB), o setor da saúde está recebendo incentivos para aumentar a produção interna.

Um dos exemplos citados por Alckmin foi o lançamento de um grande edital de Programas de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) pelo Ministério da Saúde, com mais de 300 projetos apresentados. A meta estabelecida é que até 2026 o Brasil fabrique 50% dos medicamentos consumidos no país, chegando a 70% em 2033.

Alckmin também ressaltou o potencial de crescimento do mercado de saúde, considerando o aumento da expectativa de vida da população. Com a expectativa de vida no Brasil chegando a 76 anos, há uma demanda crescente por produtos e serviços no setor de saúde, tornando-o um dos segmentos mais promissores para investimento.

Em resumo, o desafio do déficit comercial na área da saúde no Brasil está sendo enfrentado com ações para fortalecer a produção nacional e impulsionar a inovação no setor, visando não só o desenvolvimento econômico, mas também a melhoria da qualidade de vida da população.

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