Nos últimos 15 anos, os EUA experimentaram um crescimento sustentado, apoiado por uma demanda moderada e taxas de juros baixas. Entretanto, as projeções indicam que essa fase de facilidades econômicas chegou ao fim. Os especialistas em finanças reconhecem que estamos ingressando em uma era onde a inflação será uma constante, influenciada por eventos globais que podem alterar drasticamente a maneira como o capital circula pelo mundo. Essa nova abordagem demandará que investidores e instâncias financeiras se adaptem a um ambiente econômico em rápida e constante mutação.
Um estudo elaborado pelo Escritório de Orçamento do Congresso revelou que a dívida pública dos EUA pode ultrapassar 166% do PIB nos próximos 30 anos, com a possibilidade de alcançar até 250% do PIB. Sob a administração de Joe Biden, a dívida aumentou de 28 trilhões de dólares em 2021 para mais de 34,5 trilhões de dólares em 2024. Esse crescimento significativo da dívida levanta preocupações sobre a sustentabilidade fiscal e a capacidade do país de manejar suas obrigações financeiras no futuro.
Com a expectativa de que os ciclos econômicos tradicionais sejam substituídos por uma “seleção natural” de ativos e investimentos, a transição poderá ser difícil para muitos centros financeiros que precisarão se ajustar a novas realidades. Os efeitos deste novo contexto são imprevistos, mas certamente deixarão uma marca profunda no sistema financeiro dos Estados Unidos e nas economias globalmente interligadas. Em suma, o futuro econômico dos EUA parece estar caminhando para uma nova era, exigindo flexibilidade e inovação diante de desafios inéditos.