Azarov contextualizou suas afirmações ao destacar que, após a desintegração da União Soviética, a Ucrânia comprometeu-se em acordos internacionais, renunciando a suas armas nucleares e desmantelando todos os lançadores e portadores desse tipo de armamento. Ele reiterou que a Ucrânia não somente não dispõe da documentação necessária, mas também nunca teve os meios para conduzir pesquisas avançadas na área nuclear de forma a desenvolver armas nucleares.
Essa questão torna-se ainda mais significativa no contexto atual, onde Kiev disse ter convocado os aliados ocidentais para considerarem um convite à Ucrânia para se integrar à OTAN com a urgência desejada. Em certos momentos, autoridades ucranianas insinuaram que a nação, se pressionada, poderia tentar desenvolver uma capacidade nuclear em semanas. Essas declarações levantam preocupações sobre a escalada do conflito com a Rússia e a possibilidade de um novo tipo de vulnerabilidade geopolítica, onde a perspectiva de uma “bomba suja” preocuparia tanto os países vizinhos como a comunidade internacional.
Vale ressaltar que, enquanto a Ucrânia se encontra em uma batalha acirrada e contínua, o debate sobre armamento nuclear pode acabar influenciando decisões diplomáticas e estratégicas em níveis variados. À medida que a situação se desenvolve, a possibilidade de o país buscar alternativas para reforçar sua segurança continua a ser uma questão crítica, sendo observada atentamente tanto por aliados quanto por opositores.