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Forças de Defesa de Israel confirmam eliminação de novo comandante do Hezbollah em ataque aéreo em Damasco, intensificando conflitos na região.

As tensões no Oriente Médio continuam a aumentar após o recente ataque aéreo realizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em Damasco, que, segundo fontes israelenses, visava um novo comandante do Hezbollah, responsável pela movimentação de armas e recursos financeiros. O ataque, anunciado pelo porta-voz da FDI, Daniel Hagari, ocorreu no dia 21 de outubro de 2024. A ação é uma extensão das operações que Israel tem conduzido na região desde o início do mês, em meio a uma escalada significativa de hostilidades entre os dois lados.

De acordo com Hagari, a operação foi uma resposta direta à eliminação de um comandante do Hezbollah em Beirute no início de outubro, que tinha um papel crucial ao fornecer armamento aos militantes do grupo libanês. Embora Israel tenha confirmado a execução de seu plano, o Hezbollah ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ataque em Damasco.

Além disso, Hagari alertou que novos ataques aéreos da Força Aérea israelense estão programados para ocorrer nas próximas horas, com foco em várias localidades do Líbano, incluindo o tradicional bairro de Dahyeh, em Beirute. A retomada das hostilidades ocorre em um contexto de crescente violência no sul do Líbano, onde Israel vem realizando operações terrestres contra o Hezbollah, um movimento que tem demonstrado resistência ao ataque israelense e continua a lançar foguetes em direção ao território israelense.

Desde o início dos confrontos, o número de mortos no Líbano, atribuído a ataques israelenses, ultrapassou a marca de 2 mil, segundo o Ministério da Saúde libanês, refletindo a intensidade e as repercussões dessa escalada de violência. A defesa de Israel, por sua vez, alega que suas operações visam restabelecer a segurança para os moradores que foram forçados a deixar suas casas, totalizando cerca de 60 mil pessoas deslocadas devido aos bombardeios.

O clima de incerteza reina entre as populações da região, enquanto a comunidade internacional observa com preocupação o desdobramento desse conflito, que já dura várias semanas e promete trazer consequências ainda mais graves para a estabilidade da região.

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