Hagari afirmou que a população local nos arredores de Beirute receberá avisos para evitar áreas que possam ser alvos de ataque. Ele enfatizou que este esforço militar não se limitará a um ou dois ataques, mas envolverá uma quantidade significativa de alvos, com operações continuando ao longo da noite. Desde o início de outubro, o Exército israelense tem promovido uma operação em solo libanês, atravessando a chamada Linha Azul para combater forças do Hezbollah, enquanto mantém uma rotina de bombardeios aéreos, inclusive na capital libanesa.
A escalada do conflito não vem sem um alto custo humano. Relatórios indicam que cerca de 2 mil pessoas já perderam a vida no Líbano devido aos ataques israelenses, e mais de um milhão estão desabrigadas, enfrentando uma crise humanitária severa. O Hezbollah, por sua vez, continua a retaliar, com foguetes sendo disparados em direção ao território israelense, mantendo uma resistência ativa apesar das perdas sofridas.
Adicionalmente, complicações aumentam com a recente inclusão de forças de paz da ONU, a UNIFIL, que se viu em meio a ataques israelenses que feriram soldados da missão. Representantes da UNIFIL afirmaram que, em caso de nova ameaça, poderão exercer o direito à autodefesa, um tópico que suscita preocupações sobre a possibilidade de envolvimento direto das forças internacionais no conflito.
Como os eventos se desenrolam, a situação no Líbano continua crítica, com apelos internacionais para a desescalada das hostilidades e um foco urgente na proteção da população civil. A comunidade global observa atentamente as movimentações militares e as decisões estratégicas que podem, a qualquer momento, provocar consequências drásticas tanto para a região quanto para a estabilidade internacional.