Após 10 meses foragido, Barros foi preso na Bolívia e agora terá que enfrentar a Justiça para responder pelo crime de homicídio qualificado. A acusação é de que ele matou a própria esposa de forma cruel e covarde, o que gerou revolta na população local.
O promotor de Justiça Fábio Bastos Nunes destacou a frieza do acusado ao cometer o crime. O tiro à curta distância, segundo os exames periciais, revela a crueldade da ação, o que demonstra a periculosidade de Leandro Pinheiro Barros.
O caso teve início com relatos de uma relação conflituosa entre o casal. Testemunhas próximas afirmaram que, após uma discussão durante uma festa, Mônica decidiu deixar o local. A jovem chegou a gravar um vídeo horas antes de ser assassinada, onde declarava temer por sua vida e apontava o marido como o responsável caso algo de ruim lhe acontecesse.
O desfecho trágico desse caso despertou debates sobre violência doméstica e a importância de denunciar agressores. Mônica se tornou mais uma estatística de feminicídio no país, reforçando a urgência de políticas públicas eficazes para proteger as mulheres vítimas de violência.
A comunidade local aguarda o desenrolar do julgamento de Leandro Pinheiro Barros, na esperança de que a Justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para a gravidade da violência contra as mulheres. A memória de Mônica Cristina Cavalcante Alves Barros permanecerá viva, alimentando a luta por um mundo mais seguro e livre de violência de gênero.