Diferentemente do que circulou em grupos de mensagens, os dois presos não fecharam acordo de colaboração com a polícia. Com o indiciamento, o juiz de Junqueiro decidiu mudar a prisão dos acusados de temporária para preventiva, o que significa que eles ficarão detidos por tempo indeterminado. Essa medida foi tomada para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.
Carlos Henrique Ferreira Santos, ex-guarda municipal de Junqueiro, foi o primeiro a ser preso, no dia 21 de agosto. Ele já responde por crimes de extorsão e homicídio, sendo descrito por uma testemunha como “sanguinário”. O segundo detido, José Fábio de Lima, é servidor público e foi preso em 30 de setembro na mesma cidade do crime. Ele trabalha como fiscal de obras da prefeitura, assim como o outro preso envolvido no caso.
Além dos acusados, o veículo usado no crime também foi apreendido. Adriano de Farias Firmino Silva foi morto a tiros enquanto dirigia nas proximidades de sua residência. O desfecho do caso marca um avanço nas investigações, mas ainda há questões em aberto sobre a motivação e possíveis cúmplices do crime.
A sociedade aguarda por justiça e transparência no desenrolar desse caso, que chocou a cidade de Junqueiro e levantou debates sobre a segurança e liberdade de expressão. A Polícia Civil segue trabalhando para esclarecer todos os detalhes e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos conforme a lei.