Eletricista ataca casal gay pela segunda vez em 15 dias e causa temor de impunidade no DF, assista aos vídeos.

No Distrito Federal, um casal gay foi alvo de ofensas homofóbicas e teve seu carro quebrado em um ataque violento que ocorreu em Águas Claras. O eletricista Romulo Santana Gonçalves, de 50 anos, foi identificado como o suspeito responsável pelo ataque ao empresário Edimilson Rodrigues da Costa, de 45 anos, e seu companheiro, Leander Romualdo Holanda, de 24 anos.

Este não foi um incidente isolado, já que Romulo atacou o casal pela segunda vez em apenas 15 dias. Dessa vez, o agressor jogou um copo de cachaça e tentou agredir um dos homens, causando um ferimento no braço de Leander. O momento da violência foi capturado por uma câmera de celular, registrando a gravidade da situação.

O casal possui uma medida protetiva que determina que Romulo mantenha uma distância de 200 metros deles, medida que foi tomada após o eletricista ter quebrado o carro do casal em um ataque anterior no dia 13 de outubro. Apesar de ter sido preso, Romulo foi liberado depois de passar por uma audiência de custódia.

As vítimas estão preocupadas com a impunidade do agressor e relatam que ele continua a rondar a casa deles, demonstrando um comportamento agressivo e homofóbico. Os ataques mencionam até mesmo a ausência de filhos biológicos no casal. Esse clima de hostilidade já existe há quase um ano, com o agressor proferindo constantes xingamentos e ameaças.

O histórico de violência de Romulo contra o casal é evidente, inclusive com um incidente gravado anteriormente de ameaças e insultos. O problema tem origem em conflitos relacionados à ocupação de espaços no prédio e ao funcionamento de outros estabelecimentos, com o agressor sendo influenciado por proprietários de bares.

Apesar das medidas protetivas, as vítimas permanecem em estado de constante medo devido à presença insistente do agressor no prédio. Além das agressões contra o casal, Romulo também responde a uma denúncia de violência doméstica. Até o momento, não houve retorno do suspeito quanto ao contato para se manifestar sobre o caso. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades e pela comunidade local.

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