Publicação suspeita de venda de semijoias nocivas à saúde é alvo de investigação do Ministério Público de Alagoas.

O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) iniciou uma investigação após receber uma denúncia de que semijoias e bijuterias estariam sendo comercializadas na capital do estado feitas com metais prejudiciais à saúde. Segundo o promotor de Justiça, Max Martins, em entrevista à Tv Pajuçara, a denúncia levantou a suspeita de que esses materiais estariam sendo vendidos sem que a presença de metais como cádmio e chumbo fosse identificada a olho nu.

Para apurar o caso, o MP/AL entrou em contato com o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem) para verificar se houve ensaios e coletas de amostras relacionadas aos últimos cinco anos em Alagoas. Além disso, o órgão pretende solicitar a colaboração do Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Imec) para a apreensão e coleta de materiais para enviar a Pernambuco e realizar testes que comprovem a presença dos metais nocivos.

De acordo com a portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) n. 123/2021, as concentrações máximas de cádmio e chumbo permitidas em produtos são de 0,01% e 0,03% do metal presente, respectivamente. O promotor ressaltou a importância de realizar esses testes, uma vez que a presença desses metais é praticamente indetectável visualmente e pode dar a aparência de mais brilho nas peças.

A preocupação com a saúde dos consumidores é o ponto central da investigação do MP/AL, que busca garantir a segurança e a qualidade dos produtos comercializados no estado. A divulgação dos resultados dos testes e a eventual identificação de empresas que estejam vendendo semijoias e bijuterias com metais prejudiciais à saúde serão fundamentais para evitar danos aos consumidores e coibir práticas ilegais no mercado de joias.

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