Candidato presidencial do Equador denuncia tentativas de assassinato ligadas a máfias políticas antes das eleições de fevereiro de 2025.
Recentemente, sua família também foi alvo de um ataque: a casa de seu irmão foi invadida por homens armados. Granja afirmou que a Polícia Judicial e a Procuradoria-Geral do Estado estão cientes do ocorrido e que ele possui registros fotográficos e em vídeo que documentam a ação criminosa. No clima de tensão e violência que vem crescendo no Equador, outros candidatos também denunciam ameaças. Jan Topic, por exemplo, recebeu uma mensagem intimidadora exigindo que desistisse da corrida eleitoral, enquanto Jimmy Jairala, também candidato, relatou um ataque armado contra o veículo que transportava seu filho.
Com uma alarmante taxa de homicídios que chega a 43 por 100 mil habitantes, o Equador se torna um dos países mais perigosos da América Latina. Esse quadro se agrava com o histórico recente de violência política, onde figuras importantes, como o candidato à presidência Fernando Villavicencio, foram assassinadas em eventos públicos. Esses casos revelam não apenas a fragilidade da segurança no país, mas também a crescente impunidade de grupos que utilizam a violência como ferramenta para controlar a política e silenciar adversários. A situação demanda uma reflexão profunda sobre a segurança e a integridade das futuras eleições de 2024, em meio a um cenário de crescente medo e insegurança para os candidatos e eleitores.