Empresários e trabalhadores pedem ajustes na política industrial para impulsionar a criação de empregos e aumentar participação da indústria no PIB.
Representantes de diversas entidades, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), manifestaram apoio à nova política, destacando a importância de torná-la uma política de Estado para reduzir desigualdades e impulsionar o crescimento econômico do país. A articulação público-privada também foi enfatizada como um ponto essencial para o sucesso do programa, visando coordenar ações e verificar resultados.
No debate, foi ressaltado que a indústria de transformação apresentou um declínio de 1,4% desde 2012, enquanto setores como agropecuária e serviços registraram crescimento. O Brasil, que já figurou entre as dez maiores indústrias do mundo, atualmente ocupa o 16° lugar, sendo superado por outros países.
Os participantes concordaram que a “neoindustrialização” passa por desafios como juros elevados, burocracia, desatualização tecnológica, infraestrutura precária e concorrência com produtos asiáticos. Além disso, foram apresentadas propostas para reduzir as taxas de juros, aumentar os investimentos públicos e privados e estimular o desenvolvimento tecnológico.
O programa Nova Indústria Brasil foi elogiado, mas críticas foram feitas em relação às limitações fiscais e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Entidades sindicais também reivindicaram maior participação na execução do programa, destacando a importância dos trabalhadores nesse processo.
O governo anunciou investimentos significativos em diversas áreas, como infraestrutura, saneamento básico, moradia, mobilidade e cadeias agroindustriais sustentáveis, entre outras. A previsão é que essas ações impulsionem a economia e gerem resultados positivos nos próximos trimestres, contribuindo para o crescimento do setor industrial no país.