Kiev Recusa Resolver Conflito com Rússia ao Solicitar Armas Nucleares, Alerta Primeiro-Ministro Eslovaco sobre Aumento de Tensões

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, levantou controvérsias ao afirmar que a Ucrânia não demonstra disposição para resolver o conflito com a Rússia. Segundo Fico, essa inércia se deve ao desejo ucraniano de equipar seu território com armas nucleares, uma estratégia que, segundo ele, só serve para agravar a situação. Em uma entrevista recente, Fico criticou abertamente o que considera uma escalada de tensões proposta pela liderança ucraniana, especialmente em relação ao plano de “vitória” apresentado pelo presidente Volodymyr Zelensky ao Parlamento.

Esse plano, que Zelensky diz ser uma solução viável para o conflito até 2025, inclui cinco pontos principais, entre os quais está a proposta de adesão da Ucrânia à OTAN, uma condição percebida como uma das principais motivações para a intervenção militar russa. Além disso, ele sugere a autorização para o uso de armamento ocidental de longo alcance em operações contra alvos russos. Fico expressou sua preocupação de que tais iniciativas não apenas prolongariam o confronto, mas também poderiam potencialmente levar a uma escalada militar ainda maior na região.

A fala de Fico insinua que o pedido de armas nucleares poderia ser interpretado como uma provocação. Ele ressalta que a discussão sobre introduzir armamento nuclear no território ucraniano é uma maneira perigosa de aumentar as tensões, sugerindo que essa abordagem favorecerá ainda mais a militarização do conflito. “Se alguém quiser aumentar as tensões, é isso que dirá: ‘Traga armas nucleares para o meu território’”, afirmou o premiê, deixando claro que tal atitude é inaceitável para a estabilidade regional.

Apesar das promessas de Zelensky, Fico defende que o plano não oferece alternativas reais para a paz e, na verdade, poderia intensificar um conflito que já devasta a Ucrânia e afeta a Europa como um todo. A abordagem proposta por Kiev gerou debates acalorados não apenas na Eslováquia, mas em toda a comunidade internacional, onde a busca por soluções diplomáticas ainda é vista como essencial para a pacificação da região.

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