SENADO FEDERAL – Depoimento de Lucas Paquetá na CPI é adiado; relator investiga transação suspeita de Bruno Tolentino e anuncia “novidade” para impedir habeas corpus.

Na manhã desta quarta-feira (30), a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas teve um desdobramento inesperado: o depoimento do jogador Lucas Paquetá foi adiado para o dia 3 de dezembro. Enquanto isso, o tio do atleta, Bruno Tolentino, foi convocado a prestar esclarecimentos perante os senadores. No entanto, Tolentino optou pelo silêncio, amparado por um habeas corpus que garantia seu direito de não se autoincriminar.

O relator da CPI, senador Romário (PL-RJ), não poupou críticas à postura de Tolentino e anunciou que solicitará a quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático do mesmo, com o objetivo de investigar uma suspeita transação financeira. O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), aproveitou o momento para anunciar uma “novidade” que visa impedir que futuros depoimentos sejam frustrados por concessões de habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal.

A expectativa em torno do depoimento de Lucas Paquetá é grande, visto que o jogador poderá trazer informações cruciais para as investigações em curso. A transferência da data do depoimento gerou surpresa entre os presentes e levantou especulações sobre os motivos dessa mudança.

A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas segue seu cronograma de depoimentos e investigações, com a promessa de revelar detalhes importantes sobre a atuação de máfias no cenário esportivo. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos que possam trazer transparência e justiça a esse delicado tema.

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