Tribunal do Júri de Taguatinga condena acusados de torturar e assassinar jovem em motel, com penas que chegam a 27 anos.

Na última quinta-feira, o Tribunal do Júri de Taguatinga (DF) condenou dois acusados pelo brutal assassinato de Ana Carolina de Lima Araújo, de 21 anos. Pedro Henrique Sampaio pegou uma pena de 19 anos e 3 meses de prisão, enquanto José de Alencar Fernandes Filho foi sentenciado a 27 anos de reclusão.

O crime, que chocou a população do Distrito Federal, foi cometido em outubro de 2021 por um trio integrante da facção criminosa Comboio do Cão. Durante o julgamento, os jurados reconheceram as quatro qualificadoras do homicídio: motivo fútil, tortura, ação surpresa e feminicídio.

A Justiça ainda aguarda o julgamento de Ruan Rodrigues de Souza, namorado da vítima na época do crime. Uma emergência pessoal de um dos advogados do réu adiou o júri popular, mas em breve ele terá que enfrentar o tribunal.

Segundo as investigações da 21ª Delegacia de Polícia, Ana Carolina foi atraída por Ruan para uma emboscada em um motel de Taguatinga Sul. A vítima e o acusado estavam em uma casa com outras quatro pessoas, onde consumiam bebidas alcoólicas antes de se dirigirem ao local do crime.

Durante o trajeto até o motel, Ana Carolina teria sido brutalmente agredida dentro do veículo. Já na suíte, ela foi vítima de tortura e violência, supostamente devido a uma traição. A jovem acabou sendo executada com um tiro na cabeça pelos três homens do grupo: José de Alencar, Pedro Henrique e Ruan.

As prisões preventivas de Pedro Henrique e José de Alencar foram mantidas, impossibilitando que os condenados recorram em liberdade. A justiça será feita para Ana Carolina, que teve sua vida ceifada de forma cruel e covarde. O caso servirá de exemplo para que a sociedade repudie qualquer forma de violência e injustiça.

As imagens da vítima e os detalhes do crime permanecem presentes na mente de todos que acompanharam o caso, reforçando a importância de combater a violência e proteger a vida das mulheres em nossa sociedade. O desfecho do julgamento traz um pouco de justiça para a família e amigos de Ana Carolina, mas também serve como um alerta sobre os perigos de relacionamentos abusivos e extremamente violentos.

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