Lula Participará da Cúpula do BRICS por Videoconferência Após Acidente em Casa que Impede Viagem à Rússia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), não viajará para a Rússia para participar da Cúpula do BRICS, que ocorrerá em Kazan entre os dias 22 e 24 de outubro. A decisão, anunciada pelo Palácio do Planalto, é resultado de recomendações médicas que restringem Lula de realizar voos longos após um acidente doméstico que sofreu no último sábado, em Brasília.

O incidente levou o presidente a ser atendido no Hospital Sírio-Libanês, onde diagnosticou-se um ferimento corto-contuso na região occipital da cabeça, resultando em um corte na nuca. Embora os médicos tenham avaliado a situação como não grave, ficou estabelecido que Lula não deveria realizar viagens longas. Assim, ele participará da cúpula por videoconferência, assegurando que suas atividades profissionais e agenda de trabalho na capital federal possam prosseguir normalmente durante a semana.

Inicialmente, estava previsto que Lula embarcasse para a Rússia no domingo à tarde. Contudo, com a orientação médica, o presidente optou pela participação virtual no evento, que reunirá líderes de países membros do BRICS e convidados. Nesta edição da cúpula, a Rússia, que assumiu a presidência rotativa do grupo em 1º de janeiro deste ano, espera contar com a presença de 32 países — um marco que coincide com a expansão do BRICS, que agora inclui Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã, além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A cúpula deste ano é especialmente significativa, uma vez que acontece em um contexto de crescente relevância do BRICS nas relações internacionais. O presidente russo, Vladimir Putin, ressaltou em encontros recentes a importância desta ampliação, destacando que a crescente influência econômica dos membros do grupo é uma realidade que reflete em sua posição global. Esse cenário assume um papel ainda mais complexo e dinâmico na política internacional, considerando as tensões atuais e a busca por novas alianças entre países que tradicionalmente não estariam alinhados.

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