Promotor de Justiça usa metáfora do Taj Mahal para alertar sobre ilusões do sucesso e das responsabilidades excessivas.

Em um texto escrito por um diligente integrante do Ministério Público de Alagoas, fui profundamente tocado por sua abordagem metafórica, que conseguiu transmitir de forma clara uma situação injusta, revestindo-a de um significado mais amplo e emocional. A imagem evocada por ele me transportou para o majestoso Taj Mahal, na antiga cidade indiana de Agra, onde tive a oportunidade de estar meses atrás.

A grandiosidade daquele monumento capturou minha imaginação, com cada pedra esculpida e detalhe arquitetônico contando uma história de profundo sentimento que ultrapassa as barreiras do tempo. Enquanto caminhava em meio à imponente silêncio das cúpulas, sentia-me simbolicamente envolvido pelos ecos de séculos passados, lembrando da parábola do elefante branco, muito popular na região.

O guia turístico, em inglês, me levou a compreender melhor essa parábola, que encantou-me pela sua sabedoria. O elefante branco, símbolo de status e poder, carregava consigo uma pesada responsabilidade para seu dono, que não poderia colocá-lo para trabalhar ou vendê-lo, demandando cuidados caros e atenção constante. Essa reflexão me fez pensar sobre como muitas vezes aceitamos desafios, posses ou relacionamentos que, apesar de parecerem prestigiosos, acabam exigindo mais do que podem oferecer em benefício.

Assim como o Taj Mahal não é apenas um testemunho de amor, mas também uma reflexão sobre a passagem do tempo e a eternização das emoções humanas em formas físicas, o “elefante branco” representa a ilusão do sucesso que pode aprisionar ao invés de libertar. A sabedoria transmitida pelo promotor de justiça em seu texto ressoou em meus pensamentos, deixando claro que é importante refletirmos sobre as escolhas que fazemos em nossa vida.

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